Bela vista, mar aberto
O porto desenhado em primeiro plano
Ao fundo o incerto do oceano
No enquadro mastros que se embaralham, confundem
Ao longe pequenas embarcações que se resvalam, se fundem
E se espremem entre meios em águas agitadas
Reluzentes casinhas de um branco angelical se amarram
Desafiando a gravidade, penduradas na colina
Bucolicamente encaixadas na paisagem divina
Harmonicamente espalhadas, até onde os olhos agem
Realçando a vida em esperança dos que ali se fazem
Tendo no porto cartão postal inconfundível
De momentos marcantes no embarque das tripulações
Há calmaria dos pássaros em sobrevôo coletivo
E por mais ativo e agitado que se encontre este ancoradouro
Há sempre momentos solidários, solitários, neste porto
De vidas que se entrelaçam, se esbarram ou se separam
No pulsar dos corações, misturando sensações
Ou simplesmente a solidão como companhia constante
Perseguindo inapelável qualquer pobre viajante
No correr de seus dias, até o final de sua jornada.
O porto desenhado em primeiro plano
Ao fundo o incerto do oceano
No enquadro mastros que se embaralham, confundem
Ao longe pequenas embarcações que se resvalam, se fundem
E se espremem entre meios em águas agitadas
Reluzentes casinhas de um branco angelical se amarram
Desafiando a gravidade, penduradas na colina
Bucolicamente encaixadas na paisagem divina
Harmonicamente espalhadas, até onde os olhos agem
Realçando a vida em esperança dos que ali se fazem
Tendo no porto cartão postal inconfundível
De momentos marcantes no embarque das tripulações
Há calmaria dos pássaros em sobrevôo coletivo
E por mais ativo e agitado que se encontre este ancoradouro
Há sempre momentos solidários, solitários, neste porto
De vidas que se entrelaçam, se esbarram ou se separam
No pulsar dos corações, misturando sensações
Ou simplesmente a solidão como companhia constante
Perseguindo inapelável qualquer pobre viajante
No correr de seus dias, até o final de sua jornada.
(Chico Córdula)
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