Encontro à
corda que me enforca
Nada tenho a
dizer nesse instante
Infelicidade
constante me consume
Minha alma
sofrida sangra, chora.
Envolta em meu
pescoço aperta a corda
Encerra esse
ciclo de triste lembrança
Sufoca o
restante de minha finda esperança
Sossega minha
alma sofrida, já morta.
Invoca a
tentativa de paz enlouquecida
Açoita o
restante de meu ser errante
Conduza-me para
centro de triste cena
Embora não
tenha piedade em voga
Regresso ao
começo inglório
Carrego o fardo
de meu infortúnio
Em farrapos
flagelos de minha alma
Cambaleando sem
rumo neste submundo.
(Chico Córdula)
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