A oferenda para
o mar inexiste
Apenas um clima
triste, permanece.
Apenas o
silencio reticente, insiste.
Apenas uma
amargura tardia padece
Não há mais
escolha a ser feita
Não há mais
nenhuma suspeita
Restando apenas
um poema
Adeus, a cena repetida.
Nada mais que
valha a pena
Revoam soltas ao
vento, cinzas.
Sem destino espalhadas,
soturnas.
Procurando pouso
definitivo, desvalidas.
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