Escarro sem pena na sujeira humana
Chafurdo na lama da hipocrisia
Moro num país distante/imaginário
Onde cidadão é tratado como individuo
E onde bandido tem tratamento diferenciado
Envolvente esta gente se endireita
Descobre sempre que tem mais sujeira
Onde não devia, e como se desvia!
Quem tem saúde reze para não ficar doente
Pois indigente num corredor vão transformar sua vida
Atroz a voz dos que ainda pensam
Motiva a clemência dos que se apiedam
Pilham os que já vivem misérias
Em troca da alma dos que ainda sobrevivem
Nesta pandemia corrupção etérea
Arrastem o que sobrar dos mortos
Evoquem os urubus para contínua festa
Vomitem o que ainda de vergonha lhes resta
Exortem a alma vagabunda dos latifúndios
E abracem lúcifer antes do apagar das luzes
As cruzes joguem fora pois mais não servem
Sirvam-se das lascívias da carne ainda quente
Desbravem o que lhes deixar contente
Embarquem nesta viagem alucinógena
Por esta nossa terra andrógena, de temperada fantasia
Abriguem-se da chuva acida deste dia
Afinal ainda podemos nos satisfazer mais um pouco
Repliquem os que ainda implicam com a festa
Pois muito loucos já estamos há muito tempo
Neste doce veneno que ingerimos sem reservas
Satisfação quem sabe, antes da ressaca de algum dia
Em que talvez acordemos desta letárgica consumação
E descubramos entre surpresos e estupefatos
Que o nosso carnaval de fato, acabou há muito tempo
E a quarta feira de cinzas será longa, longínqua
Seguindo-nos no restante de nossas vidas (Amém).
(Chico Córdula)
Chafurdo na lama da hipocrisia
Moro num país distante/imaginário
Onde cidadão é tratado como individuo
E onde bandido tem tratamento diferenciado
Envolvente esta gente se endireita
Descobre sempre que tem mais sujeira
Onde não devia, e como se desvia!
Quem tem saúde reze para não ficar doente
Pois indigente num corredor vão transformar sua vida
Atroz a voz dos que ainda pensam
Motiva a clemência dos que se apiedam
Pilham os que já vivem misérias
Em troca da alma dos que ainda sobrevivem
Nesta pandemia corrupção etérea
Arrastem o que sobrar dos mortos
Evoquem os urubus para contínua festa
Vomitem o que ainda de vergonha lhes resta
Exortem a alma vagabunda dos latifúndios
E abracem lúcifer antes do apagar das luzes
As cruzes joguem fora pois mais não servem
Sirvam-se das lascívias da carne ainda quente
Desbravem o que lhes deixar contente
Embarquem nesta viagem alucinógena
Por esta nossa terra andrógena, de temperada fantasia
Abriguem-se da chuva acida deste dia
Afinal ainda podemos nos satisfazer mais um pouco
Repliquem os que ainda implicam com a festa
Pois muito loucos já estamos há muito tempo
Neste doce veneno que ingerimos sem reservas
Satisfação quem sabe, antes da ressaca de algum dia
Em que talvez acordemos desta letárgica consumação
E descubramos entre surpresos e estupefatos
Que o nosso carnaval de fato, acabou há muito tempo
E a quarta feira de cinzas será longa, longínqua
Seguindo-nos no restante de nossas vidas (Amém).
(Chico Córdula)
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