Para que
palavras neste momento?
O tempo senhor
da verdade diz tudo
Em cada
recordação, novas descobertas.
E sempre a incerteza
de ter-se feito a escolha certa
Ainda que o
destino seja escolha
No livre
arbítrio da opção desejada
Ainda que se
tenham certezas momentâneas
Às vezes, ou
quase sempre, não valem de nada.
Ainda que as escolhas
sejam corretas
Em verdade tudo
é apenas passageiro
Certeza somente
a morte imponderável
E o sentimento
inconteste do vazio derradeiro
Qual a
serventia do adeus no silencio choroso?
Impetuoso o
peito pesado se entrega
Nenhuma certeza
sobrevive a tal impacto
Restando
neste ato o silencio, como conforto finito.(Chico Córdula)
Oi, Francisco, quanto tempo!
ResponderExcluirBom lê-lo outra vez. Gostei deste, ao estilo Augusto dos Anjos...Sem dúvida é pleno de verdades e na tristeza que o adeus carrega só o silêncio faz sentido.
Abraços, poeta.