Labirinto relicário, ancião
labirinto.
Já não mais desejado nesta
noite fria
Lançado a vontade de saída
rápida, à francesa.
Neste marasmo restando o
sarcasmo de sua sinergia
Labirinto já ultrapassado,
mofado e louco.
Tosco filme assustador que
não mais assusta.
Arremedo de posturas sem
ternuras tolas
Que remete as frívolas
relações sem nexo, chulas.
Labirinto teu passado já não
te perdoa
Pousa a toa depois de seu
voo finito
Roga a Deus o perdão por
teus pecados sujos
E embrulha o estomago neste
vomito sinistro.
Labirinto sua lábia já não
mais ecoa
Não mais emociona, não
convence, não louva.
Sua saída bloqueada para
sempre, na mente.
E para o futuro nada mais
restando
Somente a sensação de ser
apenas mais um tolo!
(Chico Córdula)
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