quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Até que o tesão nos separe!

Gostava de sexo como ninguém,
vivia com o membro enrijecido,
não podia ver um rabo de saia,
que o tesão incontido se manifestava.

Chegava em casa, com todo o gás,
agarrando a mulher, puxando para o quarto
querendo possuí-la, no momento, no ato
sem perda de tempo, consumando o fato.

O problema era a frieza dela
para o sexo, invés de desejo, fardo
ato chato, obrigação de esposa,
crônica falta de tesão, de fogo, frigidez nata.

Uma geladeira na horizontal,
era o que para ele parecia,
então ele saía, para procurar, o fogo externo,
da rua, da noite, da puta.


E sempre se acabava, em outra,
com o desejo e o fogo
que em casa não tinha
achava em profusão nas fêmeas que comia.

Frustração ele sentia, pois à esposa amava
e a ela desejava, como a nenhuma outra
mas parecia pouco, parecia sua sina
viver privado de um sexo total,
de nunca fazer amor, sempre trepar!

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