Entrando em transe a cada instante
Rompante de loucura assola sua alma
Transloucada, livre e solta em sua jornada
Sem noção do estrago permanente (evidente)
Sente a demência como sua companhia
Já não se importa em ser mais que indecente
Pouco se recorda de sua antiga vida
Se entregando aos delírios viciantes normalmente.
Em seu corpo jovem padece, esmorece
O pouco da dignidade que ainda lhe resta
Com a capa de ódio que agora se reveste
Investe apenas em sua perversão (se ilude)
E não se envergonha em ser corrompida
E prostituida sem qualquer barganha
Morando na rua ou me qualquer beco
De sentimento “seco”, não se emociona.
Fantoche, fantasma ou zumbi humano
Farrapo em trapos sem qualquer barreira
Vivendo a beira de um precipício (vicio)
Consumindo, cheirando a sua maneira
Sem chances de albergue até porque negue
Ou qualquer suplicio indicio de final inglório
Sem noção, tácito “acido” que lhe consome
Cambaleando e se arrastando para seu velório.
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