sábado, 29 de janeiro de 2011

Maresia embriagante

Contemplando o mar em sua mansidão
Expressão maior em todo o ser vive
Carregando nas cores toda emoção
Incrível sensação causa vento livre
Que na face desliza tal um surfista engajado
De velho deitado em seu prisma devaneia
Ricocheteia o aroma mareado, floreado
Paralisado pelo encanto, maré cheia.

Renasce todo dia, em suas ondas espumantes
Desembarcando em praias desavisadas, (lindas)
Barulho único em seu movimento constante
Movimentando a natureza mesmo quando arredia
Em muitas vezes bruma consonante
Em diletantes sonoros momentos de prazer, arfada.
Delirante manifestação em puro êxtase 
Ou a procura de uma nova amada.

Descontração a marca do seu dia a dia
Ressurgindo na alegria de sua diversidade
Expressão maior da natureza viva (reviva)
Regalia de contemplação, embriagado por toda a idade.
Envolto, revolto, inquieto, eclético mar de nossas vidas.
Na vazante ou retumbante maré cheia,
Tanto faz em que forma se encontra
Mas sempre nos encanta
Como a um canto da sereia.

No contraste com a lua se faz mais reluzente
Imensidão e abismo na escuridão marinha
Imaginação se faz sempre latente, presente
Em lendas e estórias que muito bem contaria
Qualquer pescador que desfruta sua intimidade
Mais que uma amizade por você morreria
Ainda que assuste, mais encanta na verdade
Mar, só saudades me traz sua harmonia!

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