terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Noutros Tempos

Horizonte revelado, desvendando a existência
Do ser, que deplorável, sobreviveu a sua sina
No inexorável final dos tempos destroçado
Sem lembranças, da profundidade da vida.

Quais não serão as descobertas de tal época?
Ou revelações, alarmantes destes tempos
Num furo de reportagem de um matutino
Levando ao desespero, o que resta do universo.

O eclipse ocular, a cegar visões, menos realistas
E as previsões, assim se confirmando
Como num filme, velho e mofado
Passado em um projetor de igual teor e valor.

Restarão, filósofos e visionários
Irmanados no sofrimento de verem o que restou dos seres
Como se tudo terminasse na véspera
Deixando somente surpresa e perplexidade...

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