terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Talvez um dia...

Marca, que fica no destino, sem futuro
Obscuro murmúrio, do medo intacto
Tácito cálice de veneno mortífero
Esperando que mais sangue, seja derramado.

Marca, força reprimida, estopim do latifúndio
Vidas exauridas sem dor, nem prantos
Na carnificina que se tornou o campo
Quantas Margaridas serão necessárias?
Para acabarem as sucessivas batalhas?

Marca, facultada na ponta da navalha e nos tiros de uma “doze”.
Grilhões da covardia descambada
Quantos Chicos Mendes, serão necessários?
Para dar um basta a estas Chacinas?

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