domingo, 15 de maio de 2011

Inverdades do (dês) amor

Porque dizer que te amo?
Se em verdade a magia se foi
A intensidade esvaiu-se
Assim como o desejo
As caricias, os carinhos, os beijos
Há principio em lampejos
Aos poucos foram morrendo
Até cessarem completamente
E da paixão nem sobrarem às cinzas
Que o tempo se encarregou de levar

Porque dizer que te amo?
Se encanto houve algum dia não lembro
As inverdades incisivas e o tempo
Deixaram apenas um vazio sem fim
Onde o menosprezo tomou posse de tudo
E nem a amizade conseguiu sobrevida
Até sua imagem quebrei em meu espelho
Restando apenas cicatrizes e mágoas
Que sobraram como chagas a advertir
Para nunca mais te esquecer
Para dizer que te amo...

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