sexta-feira, 24 de junho de 2011

Fogueira


Na fogueira de teu corpo queimei
Um incêndio tomou minha alma
Em chamas constantes, sem calma
Incandescente desejo que não se abranda
Indecente querência que me povoa
Desde o momento em que bati os olhos em ti

Por tudo e quanto por ti me apaixonei
Ateando mais lenha nesta fogueira insana
Afogueando meu corpo em tua cama
Deixando os sentidos combalidos, enfumaçados
Fogo ardente, avivado, me dominando os sentidos
Extinguindo minhas forças até o ultimo suspiro

Tentativa inútil de não me entregar neste fogaréu  
Neste lume ardente que me apresentas
Na eternidade de nossos encontros ardentes
Por tudo em realidade sabermos ser apenas chamas
Que em futuro não tão longínquo terminara em cinzas.

(Francisco Córdula)

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