sexta-feira, 24 de junho de 2011

Mascaras

Em tudo e por quanto à vida nos pede
Exigências carências e mágoas indevidas
Momentos, ausências e tristezas nos cercam
Incoerências e razões muitas vezes indefinidas

Confusões e corrosões ao longo de cada minuto
Incompreensões muitas vezes injustas, impostas
Decisões muitas vezes impulsivas, nervosas
E as dores no corpo e na alma tão comuns e infinitas

Incorreções e empáfia tão comuns nestes dias
A arrogância como arma dos despreparados
Traumas muitas vezes evitáveis e não diluídos
Razões tantas vezes não transmitidas ou mal arranjadas

Mau-caratismo contemplado e elogiado
no templário dos que se acham moralistas
Expectativa de vida sendo ignorada, subfaturada
Pelos desalmados que armados fazem a morte superlativa

Os seres no poder se sentem blindados
Donos do mundo e cruéis fazem o que querem
Enquanto os simples mortais são massacrados
E execrados como insetos sem chance de sobrevivência

Gira mundo na tentativa de especular
Se ainda há lugar para os de alma pura
Que não possam ser corrompidos ou esmagados
Com a força desta disfarçada e asquerosa ditadura  

Embrulha estomago e alma dos que a tudo assistem
E insistem em não participar dos atos nefastos
Fatos muitas vezes evitáveis e simples
Tornando-se momentos trágicos e marcados

Gira mundo faz o povo acordar desta letargia
Mata a empáfia e a arrogância dos que comandam
Traz de volta tudo de bom que talvez um dia
Tenha existido nesta terra cada vez mais troncha.
(Francisco Córdula)





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