sexta-feira, 24 de junho de 2011

Meus outonos infinitos

Pela janela vejo folhas que se espalham
Embalam o solo apesar do vento
O sentimento de vazio não controlo
A sensação é de total arrependimento

A alegria agora é pálida
Suave arrepio de medo me provoca
A solidão neste momento é gótica
Tudo se mistura numa confusão, num arremedo

Neste turbilhão de entrelaçadas sensações
Ressurge invariavelmente a saudade
Que pinta na mente em cores vivas
Trazida muitas vezes com verdades (não ditas)
Enquanto pela janela a paisagem é cinza.

(Francisco Córdula)

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