sexta-feira, 24 de junho de 2011

Perdão!

Não estas mais aqui!
Mas, como foste importante para mim!
Pena que demorei a descobrir tal fato
E meus impensados atos passados
Fizeram-me ainda mais indigno de ti

Foste mais do que meu alicerce
Minha base segura de vida
Muito alem da importância que sempre tive
Foi à importância que tu sempre me deste
E quão importante me fizeste e me moldaste

Hoje, infelizmente, somente hoje
Descobri o quanto para mim foste importante  
O quanto teu amor materno que outrora
Imbecilmente desmereci e até subjuguei
Foi o porto seguro da minha formação enquanto gente

Tuas mínimas preocupações, teus mimos
Teus carinhos e até tuas broncas e palmadas
Quanta importância tivera, em minha vida, só hoje sei
Saudades de tu mãe!
Da tua conversa franca, do teu apoio incontinente,
Teu jeito carinhoso, corajoso, destemido

A saudade e o remorso se misturam em sentimentos ambíguos
Tudo faria se pudesse para retornar no tempo, àqueles dias
Refazendo muitos caminhos em relação a ti
Retribuindo os teus carinhos, como filho amado,
Deste amor incondicional que tanto me deste
E que sei ainda hoje em espírito continuas me dando

Para no final te dizer o quanto sinto tua falta
De tudo que não valorizei em ti durante todo o tempo
Que Deus me concedeu, como dádiva, de conviver contigo 
Por não ter infelizmente compreendido
A maravilhosa mãe que tive
Mas, mesmo assim, ainda que com atraso
Hoje, de peito aberto te digo:
- Te amo!

(Francisco Córdula)

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