sexta-feira, 1 de junho de 2012

Labirinto II


Labirinto relicário, ancião labirinto.
Já não mais desejado nesta noite fria
Lançado a vontade de saída rápida, à francesa.
Neste marasmo restando o sarcasmo de sua sinergia

Labirinto já ultrapassado, mofado e louco.
Tosco filme assustador que não mais assusta.
Arremedo de posturas sem ternuras tolas
Que remete as frívolas relações sem nexo, chulas.

Labirinto teu passado já não te perdoa
Pousa a toa depois de seu voo finito
Roga a Deus o perdão por teus pecados sujos
E embrulha o estomago neste vomito sinistro.

Labirinto sua lábia já não mais ecoa
Não mais emociona, não convence, não louva.
Sua saída bloqueada para sempre, na mente.
E para o futuro nada mais restando
Somente a sensação de ser apenas mais um tolo!

(Chico Córdula)

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