terça-feira, 25 de janeiro de 2011

No Tato

Com o tato senti
Sua sinuosidade
suas curvas, suas cavas,
sua pele arrepiada
deixando respiração alterada.

Com o tato senti
suas reentrâncias, saliências
desejos, indecências
segredos do teu corpo.

Com o tato senti
seus intentos, desejos mais inconfessáveis
Deixando suas loucuras incontidas,
Incontáveis, expressões corrompidas.

Com o tato senti
Sua intimidade, sua tensão
Seu tesão e emoção
subtraídas e amáveis.

Com o tato senti
O teu gozo, gostoso,
guloso, sem explicação,
umedecendo minha mão.

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