sexta-feira, 24 de junho de 2011

Andarilho

Mesmo sendo um andarilho errante
A grimpar andante numa visão pequena
Buscando respostas a perguntas constantes
Em momentos variados, muitos sem nenhuma nobreza

Realeza de vivencia básica incauta
Sobrevivente sem destino ou sonhos possíveis
Domando seus demônios em cada passo dado
Tentativa de mudar um destino desvalido

Etéreo de momentos e dilemas constantes
Encontrando nos caminhos mais dúvidas que certezas
E muito mais seres de conduta torta, torpe
Do que os puros de sentimento e grandeza

O tormento em todos os momentos lhe invade os sentidos
E o lamento nas andanças intermináveis sem chegada
Evasivas, ponderações e questionamentos incontinentes
E no final, apenas paisagens a confortar-lhe a alma.

(Francisco Córdula)

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